quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Marquise desaba em Ipanema

(MARCELO NEGREIROS)

02/01/2008

Uma marquise desabou de um prédio de sete andares na Rua Teixeira de Melo, número 47, em Ipanema, Zona Sul do Rio, na manhã de ontem. O edifício está em obra há 30 dias para reforma da faixada. Dois operários que estavam em uma plataforma móvel, ficaram levemente feridos, e foram atendidos no local. No momento da queda, eles conseguiram pular para uma janela do terceiro andar.
Uma banca de jornal e um quiosque de chaveiro foram atingidos, mas ninguém ficou ferido. – Só deu tempo de pôr a mão na cabeça e pedir proteção a Deus. Pensei que o prédio estivesse caindo -, disse o dono do quiosque, Paulo Roberto Ignácio de Santana, de 57 anos, ainda muito assustado com o acidente.
Um morador que preferiu não se identificar, estava indignado. Relatou que avisou a síndica do desabamento, pedindo para isolar a área, para que pessoas não passassem no local. Segundo ele, a síndica levou mais de meia hora para realizar tal procedimento. Valdeni Farias, de 37 anos, funcionário de uma lanchonete ao lado do prédio, disse que foi um barulho muito forte e que ficou bastante assustado.
A síndica Vera Lúcia Santos, disse que não sabia dos riscos e relatou que a empresa responsável pela obra, vai se responsabilizar por tudo. Agentes da Defesa Civil Municipal estiveram no local e como havia riscos de novos pedaços da marquise, que ficaram pendurados, caírem, o local foi interditado. Bombeiros do quartel de Copacabana também estiveram no local, que realizaram a perícia e fizeram à retirada do que sobrou e ameaçava a cair.
Segundo o engenheiro da Defesa Civil Municipal, Luiz André Moreira Alves, uma das causas do acidente, foi o elevador – a plataforma móvel –, onde estavam os operários trabalhando, que forçou essa beirada. Ele foi fixado em um beiral que não havia tanta segurança. A ex-participante do Big Brother sete, Carollini Honório, que mora no prédio, disse que meia hora antes, tinha acabado de chegar do Espírito Santo, onde passou o Reveillon. – Ouvi o barulho e logo depois começaram a bater na minha janela. Eram os operários. Fiquei bastante assustada -, disse.

Nenhum comentário: