sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Oficiais de Justiça cumprem mandados de reintegração de posse em Manguinhos

(MARCELO NEGREIROS)

Não houve confronto com traficantes. Segundo o coronel Marcos Jardim, comandante do Policiamento da Capital, a presença dos policiais é apenas para garantir a segurança dos oficiais de Justiça.


Com apoio de policiais militares e do Serviço Reservado (P2) do 22° BPM (Maré), oficiais de Justiça e representantes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), foram cumprir uma decisão judicial de reintegração de posse, ontem no Parque João Goulart, na comunidade de Manguinhos, Zona Norte do Rio. Uma residência foi construída irregularmente em cima de duas adutoras da companhia.
Após vários meses, a casa de número 74 localizada na Rua Nazareth, foi demolida, depois que o presidente da Cedae, Wagner Victer entrou com uma liminar para tal ação. No local, havia também um vazamento, onde a residência estava causando mais danos.
Segundo o dono do imóvel, Agostinho dos Santos, de 42 anos, a residência não foi construída em cima da tubulação conforme a companhia alegou.
– A Cedae está desapropriando minha casa, sem me comunicar anteriormente. Não tenho para onde ir – desabafou o estudante de direito, que além dele, mais três pessoas moravam na casa demolida.
Os moradores ficaram revoltados com a demolição, informando ser a 26ª casa que veio a baixo. Segundo eles, ninguém recebeu indenização e agora estão morando de aluguel. – Toda desapropriação feita aqui na comunidade, não há indenização. Ficamos sem saber o nosso destino. Estamos desalojados e passando necessidades – disse uma moradora indignada, se identificando apenas como Maria da Paz.
Ao contrário do que muitos moradores disseram, a Cedae não foi desapropriar casas, e sim, reintegrar locais que pertencem a companhia, que tiveram construções irregulares.
– Estamos identificando essas irregularidades e vamos combater. Na minha gestão, não vou deixar ninguém fazer este tipo de ação. Este morador pôs em risco, a vida de seus familiares. Se alguém for cobrar indenização, nós quem temos que fazer isto - disse o presidente da Cedae. Ele ainda acrescentou que a responsabilidade de fiscalizar o solo urbano é da prefeitura.

Rotina alterada na comunidade

Este episódio acontece às vésperas das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que devem começar no dia 7 de março na favela de Manguinhos. Pelo projeto, serão construídos centros de integração, postos de saúde, duas escolas de ensino médio (padrão e de referência), uma biblioteca pública, uma escola técnica e duas creches de ensino infantil. No total, 1.871 casas serão demolidas para construir, entre outras coisas, um sistema de saneamento básico e pavimentação. As obras do PAC já estão alterando a rotina dos moradores da comunidade. Semana passada, pelo menos dois mil trabalhadores aguardavam em uma fila para fazer a inscrição para trabalhar nas obras, em Manguinhos.

Operação no Jacarezinho para procurar corpos

(MARCELO NEGREIROS)

26/02/2008

Uma briga entre traficantes resultou na execução de cinco bandidos na Favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio, como noticiado em exclusividade pelo Jornal O Povo do Rio no último domingo. Na manhã de ontem, policiais do 3º BPM (Méier) em ação conjunta com agentes das delegacias de Combate às Drogas (Dcod), 21ªDP (Bonsucesso) e homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) cumpriram objetivos distintos em diversos pontos naquela comunidade.
Enquanto os policiais civis procuraram os corpos do rescaldo da guerra, os PMs prenderam dois bandidos e apreenderam farta quantidade de maconha, cocaína e crack, armas e retiraram barricadas feitas com trilhos de trem no chão, colocadas por marginais para impedir a entrada de veículos blindados. Durante a operação não houve confronto e nem feridos.
De acordo com a polícia, esses traficantes mortos, eram da mesma facção de Marcos Vinícuis da Silva, o Lambari, que está preso na Penitenciária Federal de Catanduva, no Paraná desde janeiro. Ele teria ordenado a chacina de dentro da prisão, pois os bandidos estariam roubando carros, motos e caminhões na região, atraindo a polícia para dentro da comunidade. O chefão teria decidido pela matança porque sua determinação não estaria sendo seguida.
Entre os bandidos mortos, está o ex-gerente do comando, conhecido como Lourão. Ele teria sido morto por estar insatisfeito com a ‘tomada de poder’ dentro do Jacarezinho, que têm, agora, como chefe do tráfico o criminoso Nilson Roger da Silva Freitas. O novo gerente-geral do Jacarezinho, o Roger, teria contato com o apoio do chefe do tráfico do Morro São João e de Manguinhos para realizar o massacre. Fábio Pinto dos Santos, o Fabinho São João, e o líder da quadrilha do Sampaio, conhecido como Menor Tengo, que recentemente saíram da cadeia, beneficiados pelo direito da Visita Periódica ao Lar (VLP), e não voltaram.
Segundo o delegado titular da DCOD, Marcos Vinícius Braga, a informação que tinham, é que os corpos foram queimados dentro de um latão e jogados na linha do trem. Ainda de acordo com ele, a investigação sobre a chacina será, principalmente, saber se a ordem partiu de dentro da cadeia ou se foi algum advogado quem levou até a favela.Durante a operação, teve o apoio do Serviço Reservado da Polícia Militar (P2), além de dois blindados e um helicóptero, os policiais apreenderam 6.650 sacolés de cocaína, 1.750 pedras de crack, 1.020 trouxinhas de maconha, 50 KG de maconha prensada, uma metralhadora e duas pistolas nove mm. Duas pessoas foram presas. Todo material apreendido e os presos foram encaminhados para a 25ª DP (Engenho Novo).

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Nove feridos em desabamento de prédio no Centro

(MARCELO NEGREIROS)

26/02/2008

Um vazamento de gás causou a explosão de um botijão, na manhã de ontem no prédio de número 95, na Rua Regente Feijó, Centro do Rio, deixando dez pessoas feridas. Dois dos seis andares desabaram e as vítimas foram levadas para o Hospital Souza Aguiar.
Cerca de 8h10, em um prédio misto, com residências e lojas comerciais, um bujão de gás explode na sala 503 do Edifício Baltar, local onde funcionava uma fábrica de bijuterias. O funcionário Renato Santiago dos Santos, de 40 anos, filho de Eduardo Santos, 72 anos, dono da fábrica, usava um maçarico, que é ligado no gás para fazer pressão, na fabricação do material.
Segundo o dono da sala, o gás acabou na segunda-feira e seu filho comprou um novo ontem. A suspeita é que o gás estaria vazando e no momento em que Renato ascendeu o maçarico, causou a explosão, seguida do desabamento. De acordo com a Defesa Civil, não é permitido o uso de botijões dentro de prédios que possuam gás canalizado.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Reynaldo Barros, afirmou que houve negligência dos próprios administradores do prédio. De acordo com ele, a instalação era irregular e deveria ter sido fiscalizada. Eduardo Santos será indiciado e Renato está internado em estado grave, com queimadura em 70% do corpo, traumatismo craniano e fratura no fêmur.
As outras vítimas identificadas como Jedir Veloso, de 68 anos, o zelador Raimundo Ferreira Filho, de 59 anos e Marisete Monteiro da Silva, 39 anos, sofreram traumatismo craniano. Sidney Francisco da Costa, de 65 anos, sofreu fratura na tíbia direita e tornozelo esquerdo e fratura da mão.
Diogo Oliveira Silva, de 24 anos, teve queimaduras diversas, Carla Sueli da Silva Joaquim, de 34 anos, teve fratura na perna direita, Fabiana Ferreira da Silva, de 26 anos, está no centro de tratamento de queimados do hospital do Andaraí, na Zona Norte. Tânia Santiago dos Santos, de 40, também filha do dono da sala e a última a ser retirada dos escombros, está com queimadura de segundo grau.
Segundo o Coronel Bragança da Defesa Civil Estadual, todas as vítimas estavam no quinto e sexto andar. As salas 503, 602 e 603 foram totalmente destruídas. Parte do sexto andar será demolido. Ele informou que somente a perícia do Instituto Carlos Éboli poderá esclarecer o que causou a explosão e desabamento parcial do imóvel que está interditado. – Fomos chamados para avaliar os prejuízos causados pela explosão e garantir a segurança dos pedestres, já que há possibilidade de um novo desabamento -, disse o coronel.
O técnico de prótese, Roberto Martins, que trabalha no terceiro andar do prédio, disse que quando o quinto andar explodiu, uma mulher foi arremessada, caindo em cima do toldo de sua sala. – A porta da sala voou com a explosão e o rebaixamento do teto do quarto caiu. Uma senhora toda ensangüentada estava no corredor e ouvi pessoas pedindo socorro -, disse a moradora do 601, Maria da luz Soares, de 60 anos, que se assustou com o barulho, segundo ela muito forte, e só ficou sabendo do que aconteceu quando desceu e viu toda a movimentação.
Cerca de 60 bombeiros participaram do resgate das vítimas. Uma plataforma móvel e escadas magirus foram usadas para auxiliar os trabalhos. Além disso, algumas pessoas foram voluntárias para ajudar no resgate. A Defesa Civil realizou vistorias e interditou 12 prédios no entorno do imóvel. Técnicos disseram que a explosão causou danos às estruturas vizinhas e possíveis vazamentos de gás podem acontecer. Logo após a tragédia, bombeiros retiraram cinco butijões de dentro do prédio. O cheiro de gás ainda era muito forte no local e havia risco de ter mais materiais explosivos. Operários da Secretaria Municipal de Obras vão derrubar o resto da edificação destruída, que ameaça desabar.

90% dos acidentes têm como causa a má-instalação dos equipamentos

De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, a partir do momento em que se manifesta uma fonte de ignição, seja por meio de fósforos, ou qualquer tipo de faísca, pode haver uma pequena explosão. A troca do equipamento – mangueira, válvula e da abraçadeira – que liga o botijão ao fogão materializa o risco de incêndio.
O gás escapa do botijão por causa de um equipamento desgastado. Dos casos de incêndios registrados na cidade, 90% deles são desencadeados por problemas da má-instalação dos equipamentos do botijão de gás. Os usuários devem ser orientados sobre os cuidados com o manuseio adequado dos botijões.
Um dos fatores que amplia os riscos de acidentes são os produtos clandestinos. A recomendação dos bombeiros é para o consumidor só adquirir o botijão de gás e os equipamentos nos revendedores autorizados e cadastrados na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que tenham certificado pelo Inmetro.Em janeiro, três pessoas morreram, na explosão de uma possível fábrica de fogos que funcionava clandestinamente num sobrado em São Gonçalo.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Exposição trará fotos inéditas do Brasil do início do século XX

Imagens foram registradas pela “Família Ferrez”, que tinha pioneiros da fotografia. Mostra será inaugurada no dia 25 de fevereiro

O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) vai expor, a partir do dia 25 de fevereiro, 396 fotos inéditas do Brasil nas primeiras décadas do século XX. Além de saciar algumas curiosidades geográficas, a mostra deve dar uma boa idéia dos costumes e comportamentos da sociedade brasileira naquela época. Para os organizadores, a exposição "Família Ferrez: Novas Revelações" ajuda a reescrever a história da fotografia no Brasil.
Os registros foram feitos por membros da família Ferrez, mais especificamente, por dois filhos e um neto de Marc Ferrez, que é considerado o pioneiro da fotografia no Brasil. Através das imagens feitas por Julio, Luciano e Gilberto Ferrez, os visitantes poderão conferir o desmonte do morro do Castelo, a reforma do Largo da Carioca, a exposição nacional de 1922, a construção da Cinelândia, a abertura da Avenida Presidente Vargas, panorâmicas do centro tomadas de Santa Teresa, o perfil original do Mercado Municipal na Praça XV, vistas da Pedra da Gávea, além de registros especiais do carnaval de rua e da ressaca de 1921, que abalou a cidade.
A exposição também contará com registros de outros estados brasileiros, como Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Pernambuco. Há ainda fotos batidas em terras estrangeiras, em capitais européias e em países da África francesa.

Abaixo, algumas das belíssimas fotos que serão apreciadas na exposição:








***Fotos de divulgação

Novas medidas contra a dengue no Rio

(MARCELO NEGREIROS)

22/02/2008

Após a Secretária Municipal de Saúde do Estado do Rio de Janeiro ter admitido na última quinta-feira, um surto de dengue em 15 bairros do estado, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulgou ontem, o novo balanço da dengue no Brasil, que aponta dados positivos quanto à redução de casos.
De acordo com a avaliação, foram notificados 32.122 casos de dengue nas primeiras cinco semanas de 2008, contra 53.224 registrados no mesmo período do ano passado, o que representa queda de mais de 30%. O estado do Rio de Janeiro registrou aumento em mais de 100% no número de casos no período analisado. No estado ocorreram 8.486 caos nas primeiras cinco semanas de 2008, respondendo por 16% dos casos do país.
O Ministro acompanhado do Governador Sérgio Cabral e do Secretário Municipal de Saúde, Sérgio Côrtes, divulgou as ações a serem desenvolvidas. Ano passado, foi recomendado um programa de ação contra a dengue, toda a rede assistencial foi capacitada para atender a população, além de um trabalho de comunicação e mobilização. Foi realizada uma pesquisa com a população sobre o caso.
Além disso, no dia 24 de novembro aconteceu o Dia D de combate à dengue, quando todo país foi mobilizado para o trabalho de eliminação dos focos do mosquito transmissor da doença. O Ministério da Saúde vem veiculando campanhas publicitárias, com objetivo de estimular a população a eliminar os locais de água parada, onde o mosquito transmissor se multiplica.
O governador assinou o projeto de lei sobre ação fiscalizatória do Estado do Rio de Janeiro, na prevenção e no combate à dengue e outras providências. Ele disse que está sendo realizada uma fiscalização e prevenção em cima da dengue. Cabral enviou para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de janeiro (Alerj), um projeto para que os agentes de saúde possam entrar nas casas das pessoas. Segundo Sérgio Cabral, as pessoas que não abrirem as portas para os agentes serão multados. Essas pessoas receberão uma notificação.
- Serão medidas duras para que os agentes entrem nas comunidades e realizem seus trabalhos. O papel destes agentes não é fiscalizar, e sim, informar á população, declarou o governador. Os quase 350 mil agentes de saúde foram convocados pelo Ministro Temporão para ajudar no combate à dengue. Eles receberam uma carta do ministro, ressaltando a importância de sua atuação na mobilização da sociedade no combate ao mosquito transmissor da doença.
Além dos agentes, o Corpo de Bombeiros também irão trabalhar na prevenção contra a dengue. Eles entrarão nas comunidades juntos com os agentes para tapar caixas d’água. Eles receberão uma gratificação temporária de R$ 500 pela participação na campanha. De acordo com o ministro, caixas d’água mal vedadas, é um dos principais fatores para a proliferação do mosquito da dengue.
- O Rio de janeiro nos preocupa com a circulação do vírus dois, o que está causando um surto, principalmente na faixa etária até os 14 anos. Por isso estamos tomando estas medidas importantes para evitar a doença, disse o ministro Temporão. Os casos de óbitos por causa da doença já somam 14 em todo Brasil, sendo 10 apenas na cidade do Rio, nove na capital e um em Duque de Caxias. As regiões que mais sofrem com o surto da dengue são, o subúrbio, a Zona Portuária e a Zona Oeste.

Nova parceria no combate contra a dengue

Temporão também esteve pela manhã, em uma rede de fast-food, no Centro do Rio, que em parceria com o Ministério da Saúde (MS), lançou uma campanha de prevenção e combate à dengue. O ministro, representantes da lanchonete e a vice-presidente de Comunicação para a América Latina, Flávia Vigio, estiveram presentes na solenidade.
O ministro comentou sobre os números da doença na cidade, as regiões mais afetadas e sobre as parcerias com o MS. Disse que a dengue é uma doença fácil de combater e que a mobilização é a arma mais poderosa. O ministro ainda acrescentou que é uma doença incapacitante e passa ser um problema social.
- É importante que os empresários se envolvam nessas campanhas e que a ação conjunta seja ampliada, disse o ministro. Para ele, é necessário criar uma rede nacional de saúde para o combate. O ministro falou também sobre a dificuldade dos agentes de saúde entrarem nas comunidades carentes e realizarem seus trabalhos. De acordo com ele, o papel do MS nestas comunidades, é o apoio técnico, com capacitação profissional. As áreas que mais têm índices da doença terão atenção especial.
- A medida é controlar e redobrar a atenção com aqueles que já contraíram a doença. As pessoas estocam água e ajuda na proliferação do mosquito da dengue. Por isso, vamos levar água para esta população, relatou o ministro se referindo ao estudo de um projeto.
Os 553 restaurantes da rede parceira de fast-food do País disponibilizarão materiais de divulgação com dicas de como combater e se proteger do mosquito transmissor. Entre os materiais estão os papéis toalhas que podem ser pintadas pelas crianças e materiais no interior das lanchonetes.- É responsabilidade da instituição, falar de assuntos importantes, e passar esta mensagem para o nosso funcionário, já que é um fato relevante, declarou Flávia Vigio.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Estupradores da baixada são presos

(MARCELO NEGREIROS)

03/12/2007


Três integrantes de uma quadrilha de estupradores, que agia na Baixada Fluminense, foram presos no sábado por policias da 60ª DP (Campos Elísios), em Duque de Caxias. Mauro Iluminato da Silva, de 33 anos, apontado como mentor da quadrilha, Marcelo Pereira de Pinho, de 26 anos, e Saulo Prado de Vasconcelos, 23 anos, conhecido como "gordo", foram apresentados pelas autoridades no início da trde de ontem.
Segundo a polícia, eles abordavam as vítimas em uma van branca, e, usando uma arma de brinquedo, obrigavam as jovens a entrar no veículo, onde roubavam os pertences e praticavam o estupro.
Segundo o inspetor de polícia Jerônimo Reis, a abordagem era sempre a noite e a arma era uma réplica de uma pistola calibre 380. De acordo com ele, Mauro descia da van, se aproximava, abraçava e tapava a boca das vítimas, para que elas não gritassem. A partir daí, elas eram obrigadas a entrar no veículo, que seguia para um lugar ermo, conhecido como Cidade do Menino, no Bairro Pillar, em Caxias.
Lá, o bando roubava e estuprava as mulheres, que, depois, eram abandonadas no Bairro Figueira, próximo a rodovia Washigton Luiz.

Jerônimo, que chefiou as investigações, informou que o primeiro passo da polícia foi mapear todos os carros que tinham as características do veículo utilizado pelos marginais. Assim, as autoridades chegaram até uma empresa, que não teve o nome citado. Lá, os agentes descobriram que um prestador de serviço possuía um carro parecido com o dos marginais. Ele, que já havia sido preso por porte ilegal de arma, foi localizado e preso.

As vítimas foram chamadas para reconhecerem o marginal. Após ser identificado, ele acabou entregando o resto da quadrilha. Mauro foi preso em casa, na Rua São João, Cidade dos Meninos, com o veículo. Logo depois, Marcelo e Saulo foram pegos. Todos moravam na mesma rua.
Foram apreendidos dentro da van, duas facas, uma tesoura, três revistas pornográficas, o celular de uma das vítimas, além de R$ 2.600.
No momento da prisão, Mauro, ainda tentou corromper o inspetor oferencendo R$ 5 mil para que o mesmo dificultasse o reconhecimento perante as vítimas e a liberação do veículo. Com isso, ele ainda foi indiciado pelo crime de corrupção ativa.
Marcelo assumiu a participação no crime, mas negou ter violentado as jovens, dizendo que Mauro foi quem praticou todo ato.

"No dia 22 de novembro, por volta das 20h, estava no ponto de ônibus, quando uma van se aproximou, pedindo uma informação. Rapidamente os criminosos, apontando uma arma, me obrigaram a entrar no veículo. Eles queriam meus pertences e, a todo momento, pensei que fosse morrer. Eu não tinha noção para onde estavam me levando. O Saulo era o mais calmo, me tranqulizando a todo instante. Eu dizia para eles me soltarem, levarem tudo que eu tinha, que estava doente, tinha Aids, sofria do coração, mas, mesmo assim, eles não tiveram pena. Além de ser estuprada duas vezes, levei muito tapa na cara - revelou a jovem J.G.D., de 17 anos.

Jennifer López dá à luz gêmeos em Nova York

NOVA YORK - Jennifer López deu à luz gêmeos, um menino e uma menina, na noite da última quinta-feira, segundo informou o representante da cantora e atriz americana, Simon Field.

Em declarações à revista "People", Field afirmou que o parto aconteceu em Long Island, em Nova York. A menina nasceu primeiro, pesando 2,58 quilos, enquanto o menino veio ao mundo 11 minutos mais tarde, com o peso de 2,7 quilos, segundo o agente de López.

Os gêmeos são os primeiros filhos de López, de 38 anos, que se casou com o também cantor Marc Anthony, de 39 anos, em 2004. Anthony já tem dois filhos de relações anteriores.

- Jennifer e Marc estão muito felizes com a chegada das crianças - afirmou Field.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Tudo que ele quer é voltar para a cadeia

(MARCELO NEGREIROS)

21/12/2007

Tentou roubar uma jovem para voltar a ter comida e um lugar para dormir dentro da prisão


Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2007, 11h30. Flávio Costa dos Santos, de 29 anos, desempregado, nascido e criado no bairro de Madureira. Sem casa, sem comida, sem nenhum familiar e apenas com a roupa do corpo, embarca em um ônibus, na Rua Monsenhor Feliz, no bairro de Irajá, da linha 716, que faz o trajeto Irajá – Cascadura, para tentar roubar qualquer passageiro. O objetivo: Voltar para a cadeia.
Nas grandes cidades e principalmente no Rio de Janeiro, é comum ver cenas de violência, assaltos, moradores de rua e também o desemprego. O que mais chama a atenção neste caso é o fato de uma pessoa desejar tanto ir para a cadeia.
Flávio já acumula quatro mandatos de prisão por furto, passando por presídios como o Esmeraldino Bandeira, em Bangu e Ary Franco, em Água Santa. - Tudo que mais quero é ser preso, voltar para a cadeia, ter comida, trabalhar -, disse Flávio.
O desejo de ser preso e retornar para a cadeia, fez com que ele cometesse o frustrado assalto na tarde de ontem. Ele abordou uma jovem de 16 anos, com uma faca de cozinha, que havia furtado em uma pensão, onde comeu na quinta-feira, tentando roubar seus pertences, mas acabou se sensibilizando com a menina.
Segundo ele, os dois conversaram e a jovem ainda chegou a oferecer o celular para ele ir embora. Ele contou que a intenção do assalto não era a jovem. Ao entrar no ônibus, se sentou ao lado de homem bem mais forte do que ele. Ficando este incomodado com a presença de Flávio, descendo do coletivo e avisando a um policial do GTM (Grupamento Tático Móvel).
O agente interceptou o coletivo, prendendo Flávio e o levando para 22ªDP (Penha). - Não quis roubar ninguém, nem levar nada, o meu objetivo era apenas retornar para a prisão -, desabafou o rapaz, muito bem articulado.
Na delegacia, ao prestar depoimento, ele disse que estava com muita fome, à única peça de roupa era a do corpo, e indo para a cadeia, teria o que comer.
Ainda da delegacia, recebeu uma quentinha, como um presente de natal antecipado, estampando em seu rosto, certa alegria. – Sempre que estive preso, eu trabalhava, ocupava meu tempo, tinha o que comer e principalmente, um lugar para dormir -, relatou o ansioso com a volta pra casa , a cadeia.
O inspetor de polícia, Hélio Lessa disse que Flávio Costa dos Santos responderá por tentativa de assalto, por ameaçar a vítima com uma faca. Ele será encaminhado para a Polinter e por não pertencer a nenhuma facção, será levado hoje para a 73ª DP (Neves), em São Gonçalo, aguardando seu destino.

Marquise desaba em Ipanema

(MARCELO NEGREIROS)

02/01/2008

Uma marquise desabou de um prédio de sete andares na Rua Teixeira de Melo, número 47, em Ipanema, Zona Sul do Rio, na manhã de ontem. O edifício está em obra há 30 dias para reforma da faixada. Dois operários que estavam em uma plataforma móvel, ficaram levemente feridos, e foram atendidos no local. No momento da queda, eles conseguiram pular para uma janela do terceiro andar.
Uma banca de jornal e um quiosque de chaveiro foram atingidos, mas ninguém ficou ferido. – Só deu tempo de pôr a mão na cabeça e pedir proteção a Deus. Pensei que o prédio estivesse caindo -, disse o dono do quiosque, Paulo Roberto Ignácio de Santana, de 57 anos, ainda muito assustado com o acidente.
Um morador que preferiu não se identificar, estava indignado. Relatou que avisou a síndica do desabamento, pedindo para isolar a área, para que pessoas não passassem no local. Segundo ele, a síndica levou mais de meia hora para realizar tal procedimento. Valdeni Farias, de 37 anos, funcionário de uma lanchonete ao lado do prédio, disse que foi um barulho muito forte e que ficou bastante assustado.
A síndica Vera Lúcia Santos, disse que não sabia dos riscos e relatou que a empresa responsável pela obra, vai se responsabilizar por tudo. Agentes da Defesa Civil Municipal estiveram no local e como havia riscos de novos pedaços da marquise, que ficaram pendurados, caírem, o local foi interditado. Bombeiros do quartel de Copacabana também estiveram no local, que realizaram a perícia e fizeram à retirada do que sobrou e ameaçava a cair.
Segundo o engenheiro da Defesa Civil Municipal, Luiz André Moreira Alves, uma das causas do acidente, foi o elevador – a plataforma móvel –, onde estavam os operários trabalhando, que forçou essa beirada. Ele foi fixado em um beiral que não havia tanta segurança. A ex-participante do Big Brother sete, Carollini Honório, que mora no prédio, disse que meia hora antes, tinha acabado de chegar do Espírito Santo, onde passou o Reveillon. – Ouvi o barulho e logo depois começaram a bater na minha janela. Eram os operários. Fiquei bastante assustada -, disse.

Piscinão da Cidade Nova

(MARCELO NEGREIROS)

09/01/2008



Moradores da Rua Laura de Araújo, na Cidade Nova, Zona Norte do Rio, estão convivendo há mais de um mês, com um mar de esgoto, que deixou a rua totalmente alagada. A rua fica ao lado da estação de Metrô da Praça Onze, de um posto de saúde e aproximadamente 300 metros da prefeitura.
Segundo moradores, a culpa é do Metrô Rio, depois que construíram a estação, pois a rua ficou muito baixa. – O Metrô foi o grande responsável por esta inundação. Houve uma elevação ao nível da rua, que ficou baixa. O esgoto que está escorrendo para a rua, vem de dentro da estação -, disse Paulo Sérgio Vianna, de 50 anos.
O mecânico ainda acrescentou, - O que mais chama a atenção é que carros da prefeitura e da Cedae passam por aqui, e não dão atenção -. A moradora Antônia Maria Silva do Nascimento, de 58 anos, dona-de-casa, diz que a Cedae já compareceu no local, relatando que não é de responsabilidade do órgão. Já a prefeitura também esteve na rua, responsabilizando a Cedae, segundo a moradora.
- Minha neta de sete anos está doente devido ao mal cheiro da água. Quando chove fico mais apreensiva, pois a água pode invadir as casas -, relatou Antônia. O comerciante Horácio Correia, de 69 anos diz que devido ao esgoto ter inundado a rua, espantou muita gente e o movimento fica fraco em seu bar. – Todos aqui pagam os impostos em dia, mas não temos resultado -, disse o comerciante.
A assessoria do Metrô Rio informou que a estação da Praça Onze foi inaugurada em 1979, talvez seja um problema mais recente. A estação de esgoto do Metrô fica á nível abaixo da estação, ou seja, a água que escorre para a rua, não é do Metrô. A Cedae esteve no local e conforme a assessoria, a galeria fluvial da rua está em boas condições.

Mães de vítimas da violência urbana se encontram na Tijuca

(MARCELO NEGREIROS)

25/11/2007

Foi realizado ontem o IV encontro do NAVI (Núcleo de Apoio à Vítima), organizado por Maria José Amaral, coordenadora do projeto, onde reuniu parentes de vítimas da violência urbana. O encontro aconteceu na casa de Ana Matheus, de 47 anos, na Tijuca, que perdeu o filho João, de 22 anos, atropelado quando voltava pra casa. O motorista foi para a delegacia e se recusou a fazer os exames para comprovar existência de bebida alcoólica. O acusado foi solto e nunca procurou a família para saber sobre o caso.

O encontro é realizado sempre todas as últimas sextas-feiras de cada mês no NAVI, que funciona do Detran. O objetivo é um apoio social, refletir sobre as leis, aproximar as pessoas que perderam algum parente, multi ajuda e muita solidariedade. No encontro, mulheres guerreiras, sofridas, mães em busca de justiça, que compartilham além da dor, muita alegria, almoço e uma apresentação de um grupo de alunos do Morro do Cantagalo.

Maria perdeu a mãe a filha atropelada em 2000, assim criando este encontro, ouvindo as pessoas, descobrindo necessidades e sentimentos de cada uma. “É difícil, pois algumas pessoas estão desesperançadas e o objetivo é que elas saibam que alguém possa a ouvir”, disse a coordenadora.
O núcleo age com um fortalecedor para essas pessoas, onde elas precisam relatar a dor da perda de um familiar, sendo importante que falem e que tenham compreensão e se enxerguem como cidadão, não apenas uma vítima de trânsito ou da violência. Se a vítima desejar abrir um processo administrativo, ela é encaminhada ao DPVAT (Danos pessoais provocados por veículos autoterrestres), em caso de acidente de trânsito.

O núcleo de Apoio possui um canal de atendimento, onde as pessoas que vivem esta situação, desejando podem entrar em contato através do telefone 3399-1722, relatar a sua história e quem sabe, se juntar ao Núcleo.

histórias de dor

Elizabete Flaurinda da Silva, de 56 anos, faz parte do atendimento telefônico do Núcleo, perdeu um filho de 19 anos em 2002, vítima de imprudência no trânsito. Ela conta que seu filho estava abastecendo em um posto de gasolina em Bonsucesso, quando um motorista de 60 anos, fugindo da polícia, bateu no carro dele. Ele foi detido na hora do acidente e levado para a delegacia, sendo liberado 12 horas depois. Atualmente, o acusado mora em Cabo Frio, na Região dos Lagos.
Josiane Cristina, de 38 anos, perdeu a filha assassinada na Ilha do Governador, no Morro do barbante, após ser envolver com o chefe do tráfico do morro, que tinha um caso com a traficante Rose Peituda. Rose teria se vingado da jovem, que se apaixonara pelo chefe do tráfico do Morro do Barbante, na Ilha, com quem era casada. A vítima teria sido torturada, esquartejada e queimada no alto do morro.
O corpo de Taís teria sido enterrado num cemitério clandestino numa área conhecida como Amendoeira, na parte alta do morro. No entanto, não foi encontrado. Silvia acusa a mulher do então chefe do tráfico pelo crime. Contra a vontade da mãe, a filha namorava o bandido, que conhecera num baile funk. O romance já durava quatro meses quando a jovem foi seqüestrada. “A polícia encontrou a milha filha e o namorado dormindo num barraco. A Taís foi liberada, mas pôde escutar quando ele foi morto. Depois, ela me ligou e disse que não podia sair de lá naquela hora, porque podiam achar que ela era X-9 (informante da polícia), recorda Silvia.
O Policial Thiago Pinheiro Castro, filho de Francilene Pinheiro, era oficial de cartório da Policia Civil, e foi assassinado covardemente por bandidos em Cascadura, Zona Norte do Rio, em 22 de dezembro de 2006. Ele foi deixar dois amigos no bairro, como sempre fazia, quando foi assaltado, os bandidos viram a arma do policial e o mataram pelas costas, sem ter tempo de defesa. Segundo Francilene, ele ainda pediu para liberar os amigos e levar seus pertences, mas por ser policial, os bandidos o mataram. O caso foi investigado na 37 DPª (Campinho) onde trabalhava.
Zoraide Vidal também perdeu sua filha assassinada brutalmente em 2006. A policial civil Ludmila Maria Fernandes Fragoso, 24 anos, Depois de ser torturada e baleada na cabeça, a policial teve o corpo carbonizado. O crime chocou até delegados e inspetores, profissionais que convivem com a violência. Na polícia desde 2003, Ludmila trabalhava como oficial de cartório na 22ª DP (Penha). Na noite do assassinato, ela saiu do trabalho e seguiu para o curso preparatório de delegado, na Tijuca. Depois da aula, Ludmila foi à casa da mãe, no Grajaú. Quando retornava para casa, em Imbariê, por volta das 23h de quinta-feira, ela enfrentou engarrafamento na Avenida Brasil e ligou para a mãe para saber o motivo do trânsito ruim. A mãe teria explicado que era devido à morte do desembargador José Maria de Mello Porto. Em seguida, a policial ligou para o marido avisando que iria chegar atrasada por causa do engarrafamento. Estes foram os últimos contatos de Ludmila com a família.

Campanha contra o câncer de pele

(MARCELO NEGREIROS)


(24/11/2007)


Com a proximidade do verão, começa a preocupação com a pele, e ontem foi realizada a IX Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, que é realizada uma vez ao ano, sempre antes do verão, com o objetivo de orientar as pessoas sobre como se proteger do sol nesta época do ano em que a incidência dos raios solares é maior. Quem esteve presente na Campanha, e assim desejou, teve a pele examinada, com o objetivo de diagnosticar sinais precoces de câncer de pele, e caso seja detectada alguma lesão suspeita, o paciente recebeu tratamento no próprio local de atendimento ou encaminhado para o posto médico mais próximo.
Só aqui no Rio de Janeiro, cerca de 3200 dermatologistas prestaram atendimento gratuito à população, no horário de 9h às 15h em mais de 20 postos de atendimento. No Hospital Universitário Gafreé e Guinle, localizado na Tijuca, médicos orientaram as pessoas que participaram da campanha, como o caso de Aluísio Cortes, de 65 anos, morador de Laranjeiras, que estava realizando a dermatoscopia, uma microscopia superficial que pode detectar a doença. É a segunda vez que ele participa desta campanha, onde na primeira não foi detectado nada, apenas algumas lesões benignas, e ontem voltou ao hospital apenas para uma avaliação com o Dermatologista, Dr. Marcelo Caldeira, que enfatiza o objetivo da campanha, sobre a divulgação e o alerta do câncer de pele. “Como muitas pessoas não podem pagar um tratamento, estou aproveitando a campanha para verificar a minha pele”, disse o paciente.
Para o Dr. Paulo Roberto Issa, 54 anos, Dermatologista, professor e coordenador da campanha, relata que o resultado tem sido bom, pois alertou as pessoas sobre o risco e os perigos do câncer de pele. “O objetivo da campanha é alertar a população e os riscos da doença, alertando também as crianças para o futuro”, ressalta o médico. A proteção deve ser feita sempre e em horários adequados, já que o horário do sol é predominante. Pessoas idosas devem tomar sol de 15 a 20 minutos semanal e de preferência antes das 10h. Saber usar o protetor também é fundamental, sempre meia hora antes de ir para a praia e a cada mergulho, colocar novamente. A neve e o frio também refletem 85% de raio solar, segundo o Dr. Paulo Roberto, ou seja, o uso do protetor solar também deve ser usado nestas ocasiões.
A campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SDB), e disponibilizou um serviço de informação gratuito, que funciona da seguinte forma: os interessados ligam para 0800 721 2200, digitam o CEP de sua localidade e uma gravação indicará o posto de atendimento mais próximo de sua casa, até para facilitar o acesso aos postos.
Saiba mais sobre o câncer de pele
O que é
Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas cédulas se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, teremos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas. Dos tumores existentes, o câncer da pele é o mais freqüente. Muitos deles poderiam ser evitados se medidas de prevenção fossem aplicadas em tempo apropriado, permitindo assim a cura.
O que causa
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele. Ela se concentra nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial. A exposição excessiva e prolongada ao sol contribui não só para o risco de desenvolvimento do câncer como também para o envelhecimento precoce da pele. É importante lembrar que o efeito da radiação é cumulativo, ou seja, mesmo depois de parar de tomar sol, as alterações da pele podem se manifestar anos depois.
Como reconhecer os sinais precoces
Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida. Uma “pinta” preta ou acastanhada que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas suas bordas e cresce de tamanho. Uma “mancha” ou ferida que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Quem tem chances de desenvolver
Qualquer indivíduo pode ter acometido pelo câncer da pele, principalmente os que apresentam pele, olhos e cabelos claros, que sempre se queimam e nunca se bronzeiam, também ruivos e portadores de “sardas”. Os indivíduos que se expõem ao sol por tempo prolongado e os que possuem história familiar de tumor de pele. O efeito acumulado do sol durante toda a vida favorece a presença do câncer no idoso.
Regras do sol para as crianças
Não use filtro solar em bebês até seis meses de idade. Mantenha-os fora do sol. Assegure-se de que há sombra total nos carrinhos e na cadeirinha do carro. Quando sair à rua, use sempre sombrinhas para o sol. Alguns remédios fazem com que a pele fique mais sensível ao sol. Quando o pediatra prescrever alguma medicação, pergunte se o sol deve ser evitado.
Como prevenir
Examinando sua pele regularmente e reconhecendo os sinais precoces de tumor. Protegendo-se dos raios solares através do uso de bonés, roupas e filtros solares adequados. As cuidados com a exposição solar devem ser adotados a qualquer hora, pois a radiação UVA (responsável pelo envelhecimento e melanoma) atinge a terra durante todo o dia. Já a radiação UVB (responsável pelos carcinomas e envelhecimento) incide das 10 às 15h.


DICAS PARA UMA PROTEÇÃO EFICIENTE DA PELE



  • A qualquer hora do dia é preciso proteger a pele da exposição ao sol. Até mesmo os raios da manhã ou do final da tarde podem envelhecer e causar câncer da pele.

  • Para a síntese de vitamina D no organismo, bastam apenas 10 minutos de sol por semana. Mesmo assim é preciso usar protetor solar.

  • Use sempre boné (ou chapéu) e camiseta quando houver exposição ao sol.

  • Escolha um filtro solar com proteção contra os raios UVA e UVB.

  • O couro cabeludo, os lábios, as orelhas, as mãos e os pés também precisam da proteção. Os locais mais expostos ao sol são os mais pré-dispostos ao desenvolvimento do câncer da pele.

  • Reaplique o filtro solar a cada duas horas. Se houver transpiração excessiva ou imersão prolongada na água, reaplique antes.

  • Os raios ultravioletas podem refletir em qualquer superfície, como areia, água e concreto. Por isso, as recomendações também devem ser seguidas em dias nublados.

Que isso???

(MARCELO NEGREIROS)

Um comerciante passou por um susto, na manhã do dia 14 de janeiro, na Avenida Brasil, altura de Bonsucesso. Por volta das 6h, dirigindo um Honda Civic vermelho blindado, ele seguia pela pista sentido Centro, passava pela altura do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva), quando um carro preto emparelhou com o seu para roubá-lo.
Segundo o motorista, ele parou o carro e deu marcha-ré. Os bandidos fizeram vários disparos, que atingiram a lataria, mas não a perfuraram. Como o carro era blindado, os disparos não atingiram o comerciante, que é dono de um supermercado na Zona Oeste. Os bandidos desistiram do roubo. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso).


É uma pena ver esta cena. Um carro lindo como este, todo perfurado!

Carro perde direção e atropela ciclista em Ipanema

Um ciclista foi atropelado na manhã do dia 06 de dezembro de 2007 na ciclovia da Avenida Vieira Souto, altura do número 204, no posto nove, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Ele foi atingido por um Honda Civic, placa LBW-9533, que perdeu a direção e foi parar nas areias da praia, após ultrapassar um ônibus e bater na traseira de outro veiculo, um Jeta, placa LKJ-6055.
O cabo Marcelo Dias, de 31 anos, atua no 3º GMar (Copacabana) e estava de serviço no momento do acidente. O salva-vidas foi socorrido pelos bombeiros, ainda consciente e levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio, onde está internado.
Ele quebrou a clavícula e ficou com perda de memória recente, problema comum em vítimas de algum trauma, segundo os bombeiros. Ele foi transferido ontem à tarde para o Hospital Central do Corpo de Bombeiros Aristarco Pessoa, no Rio Comprido, na Zona Norte da cidade.
O motorista do Honda não sofreu escoriações. Ambos seguiram para 14ª DP (Leblon) para prestar depoimentos. Testemunhas contaram que o motorista do Honda estava em alta velocidade e não conseguiu frear após a ultrapassagem. O trânsito no local ficou complicado e guardas municipais coordenaram o tráfego.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

No Complexo de Penitenciaria de Bangu detentos com atividades e oficinas variadas

(MARCELO NEGREIROS)

A penitenciária masculina de regime fechado Esmeraldino Bandeira tem aproximadamente 950 homens, em dois pavilhões, e em sua maioria, cumprindo penas por tráfico de drogas, assalto e furto.






Esmeraldino Bandeira foi criada em 1957, e nos últimos dois anos, experimentou uma aceleração no processo de oportunidades de trabalho para os internos. A cadeia é uma unidade industrial típica para reeducação e reintegração do preso à sociedade, em conformidade com as políticas estabelecidas. Segundo o diretor Carlos Rogério Campos, a missão da unidade é singular por conseguir transformar a vida daqueles presos.
Na unidade fabricam tijolos ecológicos, embalagens descartáveis de alumínio (quentinhas), fontes e vasos artesanais, placas e tarjetas automotivas e ainda fazem reciclagem de pallets (estruturas de madeiras), pães que são levados todo o sistema penitenciário do Estado do Rio, entre muitas outras atividades desenvolvidas pelos internos.

Na instalação da fabrica de tijolos ecológicos, são produzidas 3000 tijolos por dia. E é com esse material que foram construídas escolas, padarias, templos, salas de leitura dentro da própria unidade.

Ricardo Domiciano, de 30 anos, já ficou quatro anos preso e hoje é monitor geral da confecção dos pallets e jogos. Para ele o aprendizado foi muito importante, pois quando chegou no presídio, nada sabia. –

-Hoje sou o exemplo para os demais, já que a determinação é fundamental, disse.

Na reciclagem dos pallets, utilizados pela Michellin do Brasil, toda a madeira é aproveitada. A Michelin doa todo o material e depois compra de volta. Antes 30 toneladas de madeira eram jogadas fora, hoje tudo é aproveitado. As madeiras que sobram são transformadas em brinquedos(dama e quebra-cabeça), que são vendidos para o Saara, no Centro do Rio e também para o Mercadão de Madureira.

É muito importante a parceria das empresas privadas disse Darci Fonseca, de 75 anos, empresário, que mantém parceria na fabricação das peças artesanais e na oficina de carpintaria.
- Tudo que os presos querem é trabalhar e aqui não se vê nenhum preso com mau humor, de cara feia, pois tem ocupação.

A penitenciaria foi muito elogiada pelos próprios internos. Segundo eles o trabalho ajuda há passar o tempo e a esquecer onde eles estão. Ali eles acabam tendo algumas regalias como o palatório (visita intíma), são quartos individuais com ventilador de teto. E por esses privilégios que presos como o Jorge Soares não querem sair.
- Não quero ir embora, gosto de trabalhar, aqui tenho comida e não posso reclamar da administração. Se tivesse trabalho lá fora para mim eu sairia, afirmou.

Outra atividade existente lá dentro é a produção de placas automotivas. São 2000 por dia, que são enviadas para o Detran. No artesanato, são feitos quadros, vasos, fontes, calendários e brinquedos. Muitos deles por causa dessas atividades sustentam a família. Eles ganham um salário mínimo, desse dinheiro 10% são entregues em mãos e o resto vai para uma poupança. As atividades diferenciadas trazem muitos sonhos e desejos a esses presos, como o Fabrício Caiaffa, de 30 anos, que está preso há seis anos. Além de compor mais de 1200 músicas, é escrever seu terceiro livro, mas nenhum editado. Criou o projeto SERES (Sociedade Reeducando Recicladores Solidários)por enquanto voltado para os internos. Ele deseja continuar esse trabalho quando sair da cadeia. Criou também um gerador híbrido de energia elétrica.
- Sempre gostei de escrever e escrevo sobre corrupção, falta de educação e de respeito, relatou Fabrício.

Na fábrica de quentinhas, 54 mil unidades diárias atendem várias unidades prisionais e hospitalares do Rio e também parte de São Paulo. As sobras de alumínio, a empresa vende. Já a padaria da Esmeraldino Bandeira produz 30 mil pães unidades ao dia. 14 internos contratados trabalham na padaria.
E os internos da unidade ainda contam com uma escola, a primeira escola estadual no Brasil, dentro de uma penitenciária. A escola possui 16 professores, seis salas e aproximadamente 100 alunos. Mais a maior dificuldade que os professores encontram, são com as transferências dos internos ou a saída da penitenciária, seja ela para condicional em liberdade ou fim da pena. O ensino de 1ª a 8ª série.
A visão dos professores sobre os presos mudaram quando começaram a trabalhar ali. Todos os professores disseram que os alunos são muito esforçados e respeitadores pois eles estão dentro das salas de aulas por escolha e acrescentaram que a sociedade não colabora com a mudança por isso muito deles voltam para a prisão.

(parte dos alunos que passaram no vestibular)
Para orgulho e incentivo para outras penitenciarias a Esmeraldino teve três presos classificados no vestibular. Luzimar Costa Junior, de 49 anos, que passou para a UERJ, no curso de Pedagogia e também para o ProUni, mas aguarda a escolha da faculdade. Já cumpriu a pena de sete anos, aguardando a liberação para sair e ingressar na faculdade. Fez 71,23 pontos no Prouni.
Já Anderson Claudino Gonçalves, de 28 anos, dois anos estudando dentro da penitenciária, escolheu a faculdade de direito, pois tem a visão de querer ajudar o próximo. Está preso há três anos e oito meses, por estelionatário e corrupção.
- O presídio deu um grande passo nesta iniciativa, os presídios tendem a punição, já o Esmeraldino dá estudo, condições para o preso ter sua formação e ter oportunidade para trilhar novos caminhos, disse Anderson, que trabalha no setor de educação, na parte administrativa.


Mas todos esses incentivos não significa a inexistência de dificuldade, pois muitas vezes os alunos precisam de um livro, mas ou ele é caro ou não conseguem ter acesso ao material didático. De acordo com os vestibulandos tecnicamente, os textos ficam mais difícies. No entanto o mais difícil é estudar, o tempo de aula é pouco, mas sempre tivemos a ajuda da CIERJ e a biblioteca da unidade está fechada, dificultando o nosso estudo, comentou Eduardo dos Montes.

A importância da Nota Fiscal


(MARCELO NEGREIROS)


A emissão da Nota Fiscal, documento que comprova a existência de um ato comercial (compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços) facilita o trabalho de fiscalização e arrecadação. Ela tem a necessidade maior de garantir a eficiência administrativa da arrecadação do Estado. São dois os tipos de Notas Fiscais: a de entrada e saída de mercadorias e nota fiscal de venda ao consumidor, que pode ser substituída pelo cupom fiscal.
Todos os dias, as pessoas estabelecem algum tipo de relação de consumo, seja almoçando no restaurante, bebendo um chopp num barzinho, fazendo compras no supermercado ou comprando roupas. Mas com tanta experiência em consumir, o item principal é esquecido ou ignorado por quase todos.
Muitos consumidores não sabem, mas exigir a nota fiscal é um direito do cidadão e a emissão desta nota é um dever dos fornecedores do produto. O consumidor deve ficar consciente. Geralmente, os lojistas nunca negam o documento, mas também só emitem, na maioria das vezes, quando o consumidor solicita. Qualquer compra, deve-se exigir a nota fiscal.
Pedir a nota fiscal é um ato de cidadania, e também impede que os estabelecimentos soneguem impostos. Caso o estabelecimento negar a emissão do comprovante fiscal, o consumidor deverá denunciar a algum órgão de defesa do consumidor, exigindo seus direitos.
A nota fiscal é a maior prova da compra de um produto, que mostra onde e quando o consumidor adquiriu o produto. Ela também comprova a garantia, informa o tipo, modelo, marca e série. Assegura o direito de registrar reclamação nos Órgãos de Defesa do Consumidor, e também na troca do produto. É o documento que garante o recolhimento dos impostos por parte do estabelecimento comercial.
Vale a pena ressaltar que se você for presentear a família ou amigos com peças de vestuário, não se esqueça de verificar, no momento da compra, as possibilidades de troca. O lojista não é obrigado a trocar a mercadoria se não houver defeito e incertezas quanto à cor, tamanho ou modelo. Caso ele garanta a troca, peça para seja anotado estas informações no verso da nota fiscal ou num cartão de visita da loja.
Quando o consumidor paga a compra com cheques pré-datados, é preciso que o vendedor anote a data em que os cheques deverão ser depositados na própria nota fiscal. Caso ocorra algum erro na compensação antes do tempo, o cliente tem como comprovar. No caso de cartões de crédito, guardar o cupom fiscal das compras pode ajudar a comprovar possíveis erros ou fraudes.

A que o comércio deve estar atento na hora de cumprir o seu papel junto ao governo?

Emitir cupom fiscal, para o caso dos varejistas, e fazer todos os lançamentos fiscais daí decorrentes, emitindo mensalmente a GIA/ICMS onde o imposto que irá ser recolhido deve ser declarado. Caso seja microempresa ou empresa de pequeno porte, observar a faixa em que está enquadrada e fazer o recolhimento do imposto estimado.

Quem precisa emitir cupom fiscal?

Todos os estabelecimentos varejistas com receita acima de R$ 120.000,00 anuais estão obrigados a emitir cupom fiscal.

Desde quanto se tornou obrigatório o uso do ECF?

A partir de junho de 2006, todos os ECF passaram a ser cadastrados via internet, assim como a autorização para novos ECFs, alterações e cessações.


Como denunciar a empresa que não cumpre seu dever?

Todo cidadão que tiver dificuldade para obter cupom ou nota fiscal de compra em algum estabelecimento comercial pode agir de duas formas:

1ª – Acessar o site da Secretaria de Fazenda (http://www.fazenda.rj.gov.br/) e entrar em Fale Conosco. Nesta seção, poderá mandar um email para o nosso serviço de atendimento e registrar o caso, que será posteriormente fiscalizado;

2ª – Ir à Inspetoria de Fiscalização mais próxima da loja que negou o comprovante fiscal e comunicar o ocorrido. Os endereços das Inspetorias estão no site http://www.fazenda.rj.gov.br/, (Instituição / Repartições Fiscais).

Nos dois casos, é preciso ter algum de comprovante da compra, como por exemplo, um tíquete de pagamento?

Depois de feita a denúncia, a Secretaria de Fazenda fiscalizará o estabelecimento, que deverá comprovar a emissão do cupom ou nota fiscal. Caso não haja essa comprovação, a empresa poderá ser autuada e pagar multa incidente sobre o valor não comprovado.

Pedir nota fiscal reduz a sonegação?

Sim. A implantação do sistema de ECF ajudou muito nisso, porque aumentou os controles e deu informações que antes não eram conhecidas. Agora, a Secretaria está prestes a lançar o programa “De Olho na Águia” prevê a criação de um sistema de acumulação de pontos para os consumidores que exigirem a emissão de cupom fiscal. Os pontos acumulados serão trocados por prêmios.


Secretaria de fazenda intensifica a fiscalização

Segundo Mariza Louven, da Assessoria de Comunicação, a Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro vem intensificando a fiscalização em vários setores, inclusive por meio de blitz no comércio. Só no setor de supermercados, as blitz realizadas este ano, levaram ao pagamento de R$2.251.035,00 em multas e impostos até novembro.

Acompanhados mais de perto pelo fisco, os supermercados também vêm contribuindo mais para os cofres do estado: o recolhimento de ICMS alcançou entre R$ 60 e 80 milhões mensais nos últimos meses, um crescimento médio mensal de aproximadamente 15% relação ao ano passado.

O governo também tomou outras medidas como a reformulação do Conselho de Contribuísse do estado, eliminando o estoque de processos acumulados nos últimos seis anos e dando novo fôlego às empresas do estado. Além disso, a Secretaria de Fazenda tem desenvolvido um trabalho inédito de cooperação com a Procuradoria Geral da Fazenda e com as varas especializadas do Tribunal de Justiça.

Gravação do DVD solo de Cláudia Leitte













A gravação do primeiro DVD de Cláudia Leitte em carreira solo foi um sucesso. O show aconteceu no dia 17 de fevereiro na Praia de Copacabana, aqui no Rio de Janeiro. O mega show começou às 19h30 e terminou às 23h. Por causa da gravação, Cláudia repetiu diversas vezes as músicas, causando irritação no público, que não quis saber, e curtiu bastante.

Veja o relato que Cláudia publicou em seu blog logo após o show:


"Foi uma das coisas mais lindas do mundo. Foi extraordinario! Mesmo com tantos infortunios a serem enfrentados, rolou superacao. Amor. Sim, talvez muitos nao saibam, mas vivemos momentos loucos naquele palco de Copacabana. Contudo, foi maravilhoso, como o Rio de Janeiro. A compreensao do publico me surpreendeu.

O respeito e o carinho para comigo mais ainda. Nao consigo dormir soh de pensar no amor que recebi da massa vibrante que cantava num soh coro.Passava das 19h. Pediram-me pra atrasar um pouco o show, mas eu jah estava pronta. Nao lembro qual o motivo. Soh sei que puxavam meu cabelo com uma escova, eu fazia poses na frente do espelho, pra lembrar da introdução e orava. Orava sem parar. “Deus, Deus, Deus...”Poucos minutos antes de cantar, subi no palco pra regular meu fone.

Estavamos com um atraso absurdo no retorno. Santo!!!! O que vamos fazer? A banda tocava num tempo, eu em outro. Mas, quando soltaram a introducao de “Doce Paixao”, o ceu ainda estava claro, o povo cantou do inicio ao fim. Eu me controlava, escondidinha, num canto improvisado do palco, pra nao chorar. Em vao. A emocao era forte demais.Vi todos os meus fas quando subi no palco. Lah de cima do cubo que ficava no centro, eu tinha uma visão sobrenatural do espetaculo que a multidao fazia. Meu desejo era gritar. Definitivamente um dos melhores momentos da minha vida.

Toda vez que gravamos um DVD, a responsabilidade eh maior. Eh necessario captar detalhes, caprichar em tudo, pois eh um registro de imagem e audio que merece todo cuidado do mundo. Fica pra sempre, diferente de um show. Jah subi com uma certa tensao, pois tenho essa consciencia. A historia do “Parar pra repetir” me enlouquece, embora eu jah saiba que isso se faz necessário em alguns momentos, uma vez que, se numa gavacao nao estah tudo bem pra alguém, certamente nao fica “tudo bem” pra todo mundo.

Mas isso eh "mala". 'Taih' uma coisa que me deixava de saco cheio.Com aquela multidao em minha frente, a vontade que eu tinha era de pegar um Trio Eletrico e sair tocando pra ela horas a fio, sem blah blah blah...Imagine você que eu sou o tipo de cantora que passa 9 horas em cima de um trio, cantando mais de 200 musicas. Repetir eh algo que eu deleto do meu repertorio, ainda que em alguns momentos seja fundamental. Agora lembrem de como sou frenética, adoro novidades e emoções, e, multipliquem aquela tensão do inicio do show por todas as estrelas. Era assim que ficava quando me diziam: “Precisamos tocar outra vez essa musica”. Nossa!!!!! Nao. Eu sei que nao se tratava de um show como os que faco sempre, embora seja tão especial quanto eles.
Eu nao podia dar seguimento, como de costume, caso houvesse uma semi-tonacao ou coisa do tipo. Também contávamos com aparato cenográfico e, cah entre nos, velocidade nao combina muito bem com essas parafernálias. Troca de fitas e imagens que nao eram projetadas no tempo devido nos telões também tornavam a “Operação DVD” mais lenta. Mas, cah entre nos, fiquei preocupada com a multidão. Eu dizia: “Puxa, Gente, o povo veio aqui pra ver um show. Ninguém quer saber se tah gravando ou nao. Nao tem outro jeito???” E isso era um verdadeiro horror na minha cabeça e na da galera também, porque nao tinha jeito.


Afora este fato, foi sensacional. Muito esforço empreendido. Muito amor pra dividir. Portanto, contei com a compreensão de todos que estavam ali e, percebi, fui bem sucedida. Mais uma prova do tamanho do poder que tem Deus! E eu corri de um lado, cantei do outro. Chorei. Chorei. Ri. Ri muito mais, tamanha era a minha felicidade. Vi gente que viajou de ônibus do Norte, do Nordeste, do Sul... gente que saiu de longe, muito longe, soh pra estar comigo num momento tão especial. Gente que gargalhou. Chorou. Impar. Fas com cartazes lindos. Momentos incríveis. A entrada de Carlinhos Brown.

O afeto de Daniela Mercury. A alegria de Badauih. A calcinha de Vando. O Rap do Pensador. Minha banda me olhando e me dando forca. O final sensacional com os bailarinos mais lindos do mundo. Encerramos com “Insolação do Coração”. Uma chuva artificial caiu sobre nos. Eu me molhei inteira e foi nesse banho que eu acordei do meu sonho. Que lindo sonho.“Copacabana princesinha do Mar, Claudinha princesinha de Deus!” Essa foi uma das frases mais bonitas que ouvi. Um dos meus fas me gritou assim. Um momento como esse eh magico, memoravel, portanto, o DVD sairah em breve pra gente recordah-lo. Nao dizem que recordar eh viver? Eu quero bem rapido!
Obrigada, Rio de Janeiro.Obrigada, Salvador.Obrigada, Brasil.A gente extravasa!Aos meus fas nao sei nem o que dizer, quero retribuir com esta cancao abaixo:Pássaros Eu conheço a imensidão do céuPássaro que sou,Mergulharei de vezUma vez ou três.Duzentos por hora, ou algo mais,Na velocidade de encontrar vocêTe merecerVoar, sem ter onde chegar.E de lá do céuFormaremos dois em um soh,Fugirei da chuva,Beijarei o sol.AmanheceuEh hora de voarSigo meu instinto animal,Cruzo mil fronteirasGarimpando amor,Semeador.


De tanto voar achei você,Multicolorido exatamente igualAo meu astral.Melhor eh voar a doisE de lah do céuFormaremos dois em um soh,Fugirei da chuva,Beijarei o sol,AmanheceuEh hora de voar.Vou dormir, pois jah passa das 7h da manha.
O beijo.

Te amo.

Kk"

PM estoura central de DVD pirata na Maré

(MARCELO NEGREIROS)

Policiais do 22° BPM (Maré) estouraram uma central de fabricação de DVD's e CD's piratas na Favela Parque União, Zona Norte da cidade, no início da tarde de ontem.
Foram apreendidos 80 gravadores, mais de 25 impressoras e uma quantidade grande de mídias virgens. Um caderno, com anotações, a contabilidade diária também foi encontrado.
De acordo com a polícia, a produção era em média de 2.500 CD's e DVD's por dia e o material era distribuído para dentro da própria comunidade.
As investigações começaram há um mês e a polícia recebeu denúncias sobre a distribuição do material pirata. A central funcionava no terraço da casa de número 41, na Rua do Valão.
Na chegada da PM, as pessoas que estavam no local conseguiram fugir. A polícia acredita que cinco pessoas por turno trabalhavam na central clandestina.
—Nos surpreendeu a fabricação industrial deste material e havia muita reclamação da comunidade em relação a distribuição de filmes pornográficos na comunidade —disse o coronel Luigi gatto, responsável pela operação.
Ainda de acordo com Luigi, o objetivo desta ação era desarticular a fabricação clandestina, visto que denúncias indicavam que muitas crianças estariam comprando filmes adultos.
O material apreendido foi levado para a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial.

Rádio pirata leva PF ao Dendê


(MARCELO NEGREIROS)


Operação visava desmontar transmissão clandestina, que estaria atrapalhando Aeroporto do Galeão


A Polícia Federal realizou uma operação contra as rádios piratas ontem de manhã, na favela do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.
Cerca de 40 agentes chefiados pelo delegado Lorenzo Pompilho da Hora e dois funcionários da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estiveram na comunidade à procura de centrais de rádios ilegais, que interferem na transmissão de rádio do Aeroporto do Galeão, situado no mesmo bairro.
Houve uma rápida troca de tiros, ninguém foi preso e uma moto foi apreendida. Os policiais vasculharam três casas que possuem antenas, mas ambas são legalizadas e não havia sinal de transmissão.
A polícia recebeu informações de que a rádio pirata funcionava na Associação de Moradores. Lá, encontraram uma antena, mas de acordo com o presidente, está desativada.
Ele ainda disse aos policiais que sabe que existe uma rádio na comunidade, mas não sabe onde. A operação terminou pouco antes do início da tarde, sem que a rádio fosse localizada.
Manifestantes nas ruas
Funcionários de rádios comunitárias saíram às ruas ontem para lembrar os dez anos de aprovação da Lei 9.612, que regulamentou o serviço em todo país.
Porém, a medida é considerada falha e limitada, pois de 17 mil entidades comunitárias que pediram autorização ao Ministério das Comunicações, apenas 3.150 foram autorizadas.
No Rio de Janeiro, as manifestações começaram a partir das 10h, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com um grande ato que contou com presenças de artistas e personalidades que apóiam a luta das rádios comunitárias no estado.
Fim da repressão
O Fórum Libertário em Defesa das Rádios e Tevês Comunitárias, a Rede Viva Rio de Radiodifusão Comunitária, a Central de Rádios Comunitárias do Grande Rio e a FARC;
- Federação das Associações de Radiodifusão do Estado do RJ - manifestam apoio à luta de todas as rádios e pedem o fim da repressão, modificações na lei e agilidade nos processos que tramitam no ministério das Comunicações.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Profissão: JORNALISMO


Um momento histórico


Depois que os Siegel e Shuster criaram o Super-Homem, em 1933, e decidiram que a outra identidade do super-herói seria o repórter Clark Kent, ficou difícil tirar dessa profissão o estigma da aventura, da defesa do cidadão e da sociedade. Na vida real, essa imagem tem um pouco de verdade. O jornalista é, certamente, um agente social importante, pois seu trabalho inclui a investigação de fatos com forte efeito na vida das pessoas e do país (quem não se lembra do caso Collor?). Na maior parte do tempo, porém, esse é um profissional assalariado, sujeito a horários, desemprego, rotinas estafantes e trabalhos nem sempre emocionantes ou heróicos.
O lado romântico da profissão geralmente se restringe ao início da carreira. Quando começa como repórter, o jornalista vive na rua, fala com muita gente, conhece diversos assuntos ou pode se aprofundar em um deles. Hoje é muito forte a tendência de o jornalista se tornar especializado em uma área (política, artes, esportes etc.), até porque essa é uma forma de obter salários melhores. À medida que sobe de posto, para editor ou chefe de redação, o jornalista faz mais trabalhos internos, de redação e edição de textos, e grandes – porém menos freqüentes – reportagens especiais. Mas evoluir na profissão não significa necessariamente passar de uma função à outra. Há muitos repórteres que alcançam status e altos salários justamente porque exercem com competência essa função.
Um bom jornalista deve ter uma sólida base cultural e humanitária e deve gostar de se comunicar, ser curioso, não ter vergonha de perguntar e estar sempre disposto a batalhar por uma informação – mesmo que isso custe um fim de semana ou um feriado. Mas é bom ter plena consciência de duas verdades: se, por um lado, o jornalista tem uma grande responsabilidade para com a sociedade, também irá se deparar, muitas vezes, com patrões que vão conduzir e determinar a forma de publicação dos fatos por ele apurados.
Fora das redações de jornais e revistas, um campo de atuação com muitas oportunidades de trabalho são as assessorias de imprensa. Os jornalistas que atuam nessa área trabalham assessorando as empresas e órgãos governamentais a se comunicar com os veículos de comunicação. Seu principal trabalho é produzir textos sobre os fatos que envolvem a empresa (releases) e auxiliar os jornalistas nas entrevistas com os especialistas ou executivos da empresa.
Desde o ano passado, o mercado de jornalismo está vivendo um momento histórico, com a explosão dos portais da internet. Foram criadas redações para produzir conteúdos para os sites e os próprios veículos de comunicação convencionais (jornais, revistas, rádios e TVs) criaram redações paralelas, para a internet. O mercado quase dobrou de tamanho. “Desde que foram criadas as revistas Veja e Realidade e o Jornal da Tarde, nos anos 60, o mercado nunca esteve tão bom”, constata Frederico Ghedini, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Vale ressaltar que essa movimentação aconteceu principalmente nos grandes centros urbanos, com destaque para a cidade de São Paulo.
O trabalho autônomo é uma tradição no jornalismo. Muitos profissionais vivem como free-lancers, fazendo trabalhos esporádicos ou até permanentes para a mesma empresa, embora sem vínculo empregatício. Essa é uma das formas mais comuns de se começar na profissão, praticar e aprender, antes de ser convidado a ocupar um posto com carteira assinada. O piso salarial da profissão, em São Paulo, é de R$ 1,3 mil para sete horas de trabalho.


Duração média do curso: quatro anos


(Extraída do site UOL)

Rio nunca esteve tão perigoso para repórteres, diz 'Guardian’.


(Matéria extraída do Jornal O Globo de 15/02/2008)


Em uma reportagem que inclui vídeo, áudio e fotogaleria publicada nesta sexta-feira em seu website, o jornal britânico The Guardian comenta a violência no Rio de Janeiro acompanhando o trabalho de um fotógrafo do jornal O Dia em sua cobertura da ação policial em favelas.
Com o título "Cidade das armas", a reportagem comenta que o Rio de Janeiro nunca foi uma cidade tão perigosa para jornalistas que cobrem a criminalidade.
"Desde os anos 1980, os traficantes de drogas da cidade amealharam arsenal cada vez um mais poderoso para manter o controle das favelas onde estão baseados", comenta o jornal.
"No início de 2007, o novo governo estadual lançou uma grande ofensiva contra as facções do tráfico, fazendo do ano passado um dos mais violentos já registrados. Em 12 meses, a polícia do Rio matou mais de 1.200 pessoas em confrontos, segundo dados oficiais, um recorde mesmo para os parâmetros violentos da cidade."
Segundo a reportagem, com o aumento da violência aumentaram também os riscos para os jornalistas que cobrem esta violência.
"Vários repórteres caíram vítimas da violência nos últimos anos", afirma a reportagem, que cita o caso de uma repórter da TV Bandeirantes, baleada enquanto cobria um tiroteio entre a polícia e traficantes em Botafogo, e ainda o caso do jornalista Tim Lopes, da Rede Globo, assassinado depois de tentar filmar traficantes com uma câmera secreta.
"Hoje em dia quase todos os órgãos da imprensa carioca exigem que seus funcionários usem colete a prova de balas quando cobrem histórias em favelas. Vários grupos investiram em veículos blindados para proteger os funcionários."
Neste ano, a polícia carioca deverá, pela primeira vez, oferecer treinamento de segurança para repórteres cobrindo a guerra do tráfico no Rio, diz o jornal.
O Guardian ainda comenta a história de Severino Silva, fotógrafo do jornal O Dia, que cobre conflitos em favelas e chegou a ficar preso em uma casa por dez horas durante um tiroteio.
"O fotógrafo brasileiro Severino Silva veste um colete a prova de balas todos os dias, mas ele não é um correspondente de guerra", afirma o repórter. Severino conta que, quando ele chega ao local para cobrir uma história, a primeira coisa que ele pensa é: "Tenho que sair daqui vivo".

Os Normais - Vani de Telemarketing

TV Pirata - Paródia da Praça é Nossa

Polícia encontra acampamento de bandidos no Dona Marta

MARCELO NEGREIROS

Operação no Morro Dona Marta deixa um morto

Policiais do 2° BPM (Botafogo) realizaram uma operação no início da manhã de ontem no Morro Dona Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Houve intensa troca de tiros na chegada dos PMs. Ninguém foi preso, um bandido morreu e armas e drogas foram apreendidas.
Com cerca de 20 agentes, o objetivo da operação realizada pelo Serviço Reservado da Polícia Militar, era descobrir um acampamento no alto da favela, onde traficantes de outras comunidades, como o Complexo do Alemão, na Penha, Zona Norte, estariam escondidos. A polícia recebeu uma denúncia que havia este acampamento dentro da mata e que estes traficantes estariam se refugiando na favela, e também no Santo Amaro, no Catete, devido às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Além do acampamento, os policiais buscaram pelo corpo do traficante Merenda. Alexandre da Silva Inocente, era o principal chefe da venda de drogas no Dona Marta, mas foi morto há duas semanas com mais de 30 tiros de fuzil por traficantes do Complexo do Alemão e enterrado no matagal. De acordo com a polícia, houve um golpe de estado dentro do Comando Vermelho (CV), onde o traficante Claudinho da Mangueira assumiu o tráfico do Dona Marta, como principal chefe. Ele teve o traficante Da Lua, da Vila Cruzeiro como seu principal aliado. Segundo investigações, a invasão dos traficantes culminou na morte do merenda.
No alto da favela, policiais encontraram Valmir Costa de Souza, que acabou sendo morto. Ele seria o guardião do suporto acampamento e também um dos que controlavam o tráfico de drogas na comunidade. Com ele foi encontrada uma arma anti-áerea, cinco kilos de maconha, grande quantidade de crack, uma pistola Lhama 45 e uma granada. O rifler Brownie calibre 30 foi adquirido pelo tráfico, na intenção de perfurar o blindado da polícia, mas segundo a polícia, isso não seria possível.

Acusado de ataquesO traficante Merenda vinha sendo procurado pela polícia desde 28 de dezembro de 2006, quando liderou, na Zona Sul, os ataques que aterrorizaram o Rio e deixaram 20 mortos. Merenda usou uma Pajero, recuperada pela PM no morro dos Tabajaras. Com ele, estava seu braço-direito, Francisco Rafael Dias da Silva, o Mexicano. A dupla também é acusada de participar da tentativa de assalto que resultou na morte da missionária Vitória Lúcia Marques Kurrik, 55 anos, em Botafogo, dia 2 de dezembro.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PF detona quadrilha de ladrões

MARCELO NEGREIROS

Bando roubava cargas há três anos na rodovia RJ-104. Dono de supermercado e PM foram presos





Uma quadrilha especializada em roubo de cargas foi desarticulada pela Polícia Federal, durante a Operação Coruja, que começou na madrugada de ontem, realizada em Itaboraí, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
A ação contou com a participação de 160 agentes federais e teve início às 5h. No total, 10 pessoas foram presas - entre elas um PM do 16° BPM (Olaria) -, além da apreensão de carros, motos, um Jet Ski, armas, munições e aparelhos eletroeletrônicos apreendidos.
Após três meses de investigação, o objetivo da operação era cumprir 13 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Estadual de Itaboraí.
De acordo com a polícia, a quadrilha agia há cerca de três anos, quase sempre na madrugada, e não tinha objetivos específicos. Os criminosos escolhiam aleatoriamente os caminhões que seriam assaltados em postos de gasolina e os abordavam na estrada.
Após o ataque, os motoristas eram mantidos em cárcere privado, sob ameaças, e os bandidos retiravam os rastreadores e a carga dos veículos, além de levarem o mesmo.
A quadrilha escolhia a RJ-104 (Rodovia Amaral Peixoto) e a Niterói- Manilha para praticar os assaltos. Policiais também encontraram mercadorias, sem procedência confirmada através de notas fiscais, dentro de um galpão de um supermercado, que funcionava em Itaboraí.
O proprietário, Alex Brito Malheiros, acusado de receber carga roubada foi preso. Dentre os presos, está o policial militar Lúcio Mauro de Andrade Machado, lotado do 16° BPM (Olaria).
Conhecido como cara de chuchu, ele participava ativamente nos crimes e dava cobertura para a quadrilha. Em associação ao programa de TV, Carga Pesada, os líderes da quadrilha eram conhecidos como Pedro e Bino.
Márcio Teixeira Albuquerque, o Bino, foi preso em Itaboraí, já Marcos André Borges, o Pedro, conseguiu fugir. Foram presos também Carlos Marques Quintanilha, Edson Fontoura;
Peterson Borges da Costa, Mauro Máximo de Figueiredo Lima, Fabiano Vargas Alves, Renan da Silva Borges, Hudinei de Mendonça Marcelo, quem desbloqueava rastreadores instalados nos caminhões.
Entre os foragidos estão Valdeci da Silva Vargas Júnior, José da Silva e Márcio André Borges. Segundo o delegado Victor Hugo Poubel, em três anos, a quadrilha causou um prejuízo de R$ 8 milhões.
— Agora o roubo de carga nesta região vai diminuir — declarou o delegado. Todos os envolvidos irão responder por crimes de formação de quadrilha, roubo e receptação, uma pena em média de dez anos.