Sargento PM Natan daSilva seguia para o trabalho quando foi abordado por marginais, na Linha Amarela. Ele foi assassinado
Um sargento da polícia militar que fazia a segurança de José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Estado foi executado com mais de 30 tiros na madrugada de ontem, na pista sentido Barra da Linha Amarela, em Pilares, na Zona Norte.
Natan Evaristo da Silva, de 44 anos, estava a caminho do trabalho, a secretaria de Segurança, para onde estava cedido desde 2004, e reagiu a um assalto.
O crime aconteceu a 100 metros de uma cabine da PM. O assassinato aconteceu por volta das 5h30, quando quatro bandidos encapuzados e armados com fuzis, que ocupavam um Vectra preto, de placa LST-2022, roubado na última quinta-feira em Olaria, também na Zona Norte, renderam o policial.
Segundo os PMs do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE), o veículo dos marginais teria sido bloqueado pelo sistema de vigilância via satélite na via expressa, após o proprietário ter acionado a operadora responsável.
Por uma fatalidade, o policial militar vinha logo atrás do Vectra. Nesse momento, os criminosos abandonaram o carro e tentaram roubar o automóvel do PM, um Palio Weekend roxo, de placa LOB-6176, de São João de Meriti.
Natan reagiu e houve uma intensa troca de tiros. O carro ficou com mais de 80 perfurações. Ele morreu na hora. Policiais do 3° BPM (- Méier), que estavam num posto de vigilância a 100 metros do local, ouviram os disparos e foram até o local.
Após executarem o PM, os bandidos tentaram fugir abordando o prestador de serviço, Antônio Monteiro de Lemos, de 46 anos, que estava em uma picape Ford Ranger vermelha, de placa JMD-3005, de Duque de Caxias.
Ele estava a 50 metros do carro do policial e assistiu toda a execução. Houve um novo tiroteio. De acordo com ele, os bandidos foram em sua direção para roubar seu carro, mas foram surpreendidos pelos policiais do 3° BPM.
—Os bandidos me renderam, me obrigando a ficar na direção para facilitar a fuga. Eu disse a eles que não cabiam cinco pessoas dentro do carro e um deles mandou atirar em mim.
Foi quando os policiais chegaram e começou o tiroteio. Eu me joguei no chão, mas os PMS pensaram que eu fosse um dos criminosos. Um bandido foi baleado, pois meu carro ficou ensangüentado — disse Antônio, ainda bastante assustado com que aconteceu.
Ele ainda afirmou que os bandidos disseram que lamentavam muito, mas precisavam sair do local e, se não fosse ele, seria outra pessoa. No carro, estavam dois celulares e documentos pessoais, que não foram roubados.
Os bandidos abandonaram o carro na Quinta da Boa Vista, Zona Norte, e ligaram para avisar o local onde foi deixado o veículo.
Natan Evaristo da Silva, de 44 anos, estava a caminho do trabalho, a secretaria de Segurança, para onde estava cedido desde 2004, e reagiu a um assalto.
O crime aconteceu a 100 metros de uma cabine da PM. O assassinato aconteceu por volta das 5h30, quando quatro bandidos encapuzados e armados com fuzis, que ocupavam um Vectra preto, de placa LST-2022, roubado na última quinta-feira em Olaria, também na Zona Norte, renderam o policial.
Segundo os PMs do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE), o veículo dos marginais teria sido bloqueado pelo sistema de vigilância via satélite na via expressa, após o proprietário ter acionado a operadora responsável.
Por uma fatalidade, o policial militar vinha logo atrás do Vectra. Nesse momento, os criminosos abandonaram o carro e tentaram roubar o automóvel do PM, um Palio Weekend roxo, de placa LOB-6176, de São João de Meriti.
Natan reagiu e houve uma intensa troca de tiros. O carro ficou com mais de 80 perfurações. Ele morreu na hora. Policiais do 3° BPM (- Méier), que estavam num posto de vigilância a 100 metros do local, ouviram os disparos e foram até o local.
Após executarem o PM, os bandidos tentaram fugir abordando o prestador de serviço, Antônio Monteiro de Lemos, de 46 anos, que estava em uma picape Ford Ranger vermelha, de placa JMD-3005, de Duque de Caxias.
Ele estava a 50 metros do carro do policial e assistiu toda a execução. Houve um novo tiroteio. De acordo com ele, os bandidos foram em sua direção para roubar seu carro, mas foram surpreendidos pelos policiais do 3° BPM.
—Os bandidos me renderam, me obrigando a ficar na direção para facilitar a fuga. Eu disse a eles que não cabiam cinco pessoas dentro do carro e um deles mandou atirar em mim.
Foi quando os policiais chegaram e começou o tiroteio. Eu me joguei no chão, mas os PMS pensaram que eu fosse um dos criminosos. Um bandido foi baleado, pois meu carro ficou ensangüentado — disse Antônio, ainda bastante assustado com que aconteceu.
Ele ainda afirmou que os bandidos disseram que lamentavam muito, mas precisavam sair do local e, se não fosse ele, seria outra pessoa. No carro, estavam dois celulares e documentos pessoais, que não foram roubados.
Os bandidos abandonaram o carro na Quinta da Boa Vista, Zona Norte, e ligaram para avisar o local onde foi deixado o veículo.
Secretário de Segurança comparece a enterro
O corpo do sargento foi retirado da via expressa por volta das 9h. O carro do policial e outros envolvidos na ação foram encaminhados para 44ª DP (Inhaúma), onde o caso está sendo investigado.
O secretário de Segurança pública, José Mariano Beltrame esteve presente no enterro do PM. Indignado com a execução de um de seus guarda-costas, ele prometeu uma caçada aos assassinos.
O oficial ouve cada vez mais perto o barulho dos disparos contra sua tropa. Em dezembro de 2007, o assessor da Secretaria de Governo e ex-deputado Ary Brum, foi executado com 15 tiros na Linha Vermelha.
De acordo com a polícia, Brum iria se encontrar com seus seguranças na via expressa, antes de seguir para um compromisso em Jacarepaguá, na Zona Oeste, quando foi morto.
Sem pistas dos assassinos
O delegado da 21ª DP (Bonsucesso) Jader Machado Amaral disse que ainda não há pistas dos criminosos. Ele vai trabalhar com hipóteses. De acordo com ele, um grupo de bandidos fugiu do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte, na noite de ontem.
Eles tentaram se refugiar no Morro do Dezoito, em Água Santa, uma comunidade controlada por milícias, grupo de militares que cobram taxas em troca de uma suposta segurança, mas foram expulsos.
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