segunda-feira, 31 de março de 2008

Funkeira e marido acusam policiais de agressão na boate Baronetti

(MARCELO NEGREIROS)
27/03/2008


A funkeira Tatiana Oliveira Gomes, de 27 anos, da dupla A Princesa e o Plebeu, e o marido dela, o empresário Marcelo Ramos Braga, 37, se envolveram em uma confusão na boate Baronetti, em Ipanema, Zona Sul do Rio, na madrugada de ontem. Eles registraram queixa na 14ª DP (Leblon) contra um delegado da Polícia Civil e um primeiro-tenente da Polícia Militar. Ambos são acusados de terem agredido o casal na fila, onde pagavam gastos na cartela de consumação.
A cantora voltava de uma apresentação na Barra da Tijuca, Zona Oeste, e foi encontrar alguns amigos na boate de Ipanema. Acompanhada de seu marido, eles chegaram ao local por volta das 2h. Por volta das 4h30m, o casal pagava a conta com um cartão de débito, mas a operação das máquinas estava lenta, demorando cerca de dez minutos para ser concluída. As pessoas que estavam na fila começaram a reclamar. Os acusados teriam discutido com Marcelo que tentou acalmar os ânimos, sendo agredido pelo grupo.
A funkeira tentou intervir e foi empurrada. O empresário ao defender a mulher, foi novamente agredido e jogado no chão. Ele foi atacado com socos, pontapés e cabeçadas. Marcelo ficou machucado e com cortes no rosto. Até uma marca de sapato ficou na camisa dele. Os dois fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio.
Eles foram retirados da boate, junto com os agressores, o tenente da PM Fabiano Duarte Lopes e o delegado Gláucio Paes da Silva, pelos seguranças da casa. Policiais do 23ª BPM (Leblon) os levaram para a delegacia, onde prestaram depoimento. O caso foi enviado para o Juizado Especial Criminal, que tem a finalidade de conciliar, julgar e executar as infrações penais de menor potencial ofensivo. Apenas o tenente da PM foi indiciado por lesão corporal.

Histórico de confusões

A boate Baronetti, é famosa por brigas e confusões. Na DP, acusações mútuas de agressão. Em 2004, três jovens que se envolveram numa briga dentro da casa noturna, onde o inspetor da Core Túlio Souza Alves, foi espancado pelos jovens na boate e levou 50 pontos no rosto. No mesmo ano, o estudante de direito Daniel Ramos de Arruda Campos, de 22 anos, levou um soco na boca e foi retirado da casa por seguranças. Ele não soube a quem atribuir a agressão e chamou a polícia.
Em 2005, a universitária Gisele Alves Bonatti, de 22 anos, acusou um segurança da casa noturna de tê-la agredido com um tapa no rosto e um soco no ombro direito, após uma discussão na fila para pagar a consumação. No ano seguinte, novas confusões. O deputado estadual Fábio Silva (PMDB), de 27 anos, se envolveu em uma briga com Mário Bulhões Pedreira, de 26. Pedreira disse ter sido agredido com socos e cabeçadas pelo parlamentar e por dois homens que acompanhavam o parlamentar. Eles seriam seguranças do deputado e foram identificados como Michel e Michael Moraes Fernandes, de 28 e 26 anos, respectivamente. Ainda de acordo com o boletim da PM, Pedreira teria levado um soco, dentro da boate, que abriu o seu supercílio.

2 comentários:

Anônimo disse...

É impossível que o filho do delegado tenha fugido, pois este sequer tem idade para frequentar boate. O menino tem apenas 6 (seis) anos.
Por favor, sejam mais responsáveis ao escrever as próximas matérias, verifiquem as informações antes de divulgá-la à sociedade.

Anônimo disse...

Obrigado por Blog intiresny