terça-feira, 31 de março de 2009

Até quando?

(MARCELO NEGREIROS)


O carioca não pode mais andar pelas ruas da cidade, sabe por quê? Os bandidos não querem. A violência está tão generalizada, que tomou conta de cada canto, e o medo é maior. Esses vermes estão soltos e nós, que pagamos impostos caros, vivemos trancados, com temor, fugindo de rotinas e atraídos para o abismo.
Realmente é difícil de acreditar que todos os dias vão ter manchetes nos jornais sobre violência. A morte cruel desta jovem de 25 anos, no último domingo, dia 29 de março, no Estácio, Zona Norte do Rio, prova que não temos mais liberdade, o direito de andar pelas ruas e cumprir nossas obrigações.
A população está chocada, estamos com medo e esses safados, cretinos, estão cometendo cada vez mais, uma série de covardias com o ser humano. Estamos nos acostumando a tanta violência, tanta barbárie. Será que teremos de pedir ao além para nos proteger, e poder dizer, sou cidadão e quero paz?
A estudante de Administração, estagiária da Caixa Econômica Federal (CEF), voltava de um culto da Assembléia de Deus, na Penha, com os pais. Eles foram abordados por três homens armados, por volta das 20h, na Cidade Nova, quando seguiam a pé para casa, na Avenida Paulo de Frontin. Mesmo depois de entregar os pertences, a jovem foi morta covardemente, pois teria pedido a um dos marginais para pegar de volta o crachá do trabalho.
Suspeito de cometer este crime está preso. Augusto César de Souza, de 28 anos, foi reconhecido pelos pais da vítima. Este ser carrega em seu currículo sete passagens pela polícia por furto, roubo e atentado ao pudor, esteve em cinco unidades prisionais e já havia cumprido pena de quatro anos de prisão. Ele estava em liberdade condicional há quatro meses.
Novamente, a nossa valiosa justiça, libertou um monstro para tirar a vida de um cidadão inocente. Casos como este precisam ser vistos com atenção, pois até quando vamos vivenciar isto? Até quando pessoas inocentes perderão suas vidas por nada? Alô governador, alô presidente, alô autoridades, prestem mais atenção. Ou melhor: Deus nos proteja, não deixe que nenhum mal nos aconteça.

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